DE SAN PEDRO DE ATACAMA (CHILE) A SALTA (ARGENTINA ) - Dias 24 e 25 da viagem - 19 e 20/abril (quarta e quinta) - 629 km rodados, de um total de 8372 km desde Brasília.
EM SALTA - Saímos de San Pedro não muito cedo, porque resolvemos fazer companhia ao casal de baianos Paulo e Emília, que estavam no mesmo hostal que a gente, um tal de Tuyasto, uma das piores hospedagens dessa viagem, que estava com problemas de água quente. Acabamos por não tomar banho por causa disso, em razão da friaca sempre abaixo de 10 graus na cidade. Ah sim, eu nunca havia encontrado um baiano motociclista nas minhas viagens anteriores. Nem mesmo na Bahia! Mas, curiosamente, havia 3 casais baianos no mesmo hostal. E Paulo e Emília sequer conheciam os demais. Faziam viagem independente, em uma única moto BMW GS 1200 Adventure. Paulo havia passado mal na vinda, nos 4100 msnm em Paso Jama, e teve que receber oxigênio para se recuperar. No caminho de volta, o problema com a altitude não se repetiu, graças a Deus!
2. O caminho até o Paso Jama foi uma experiência difícil. A temperatura chegou a 3 graus negativos, mesmo sob sol ardente. Paramos pra tomar os últimos goles da garrafinha de whisky que trazíamos, pra combater a hipotermia. Quando chegamos nas aduanas, às 11h, o tempo estava mais firme, em torno de 5 graus positivos. O que havia de motociclistas brasileiros entrando ou saindo do Chile não é brincadeira. Eram dezenas! Convém lembrar que nesse trecho, chegamos a 4880 metros de altitude e, de fato, o ar falta aos pulmões. Qualquer esforço cria uma exaustão imensa.
3. Depois de Jama o cenário é deslumbrante. As montanhas multicores se repetem em descidas e subidas íngremes. Os caracoles da Cuesta El Lipán, já próximos a Purmamarca, é de pirar el cabezón.
4. Chegamos a Salta, talvez uma das cidades argentinas mais lindas onde já estivemos. Comparável a Buenos Aires, Mendoza, Bariloche e Corrientes. Estamos hospedados num hotel muito especial, o San Francisco, próximo ao centro, à Praça 9 de Julho e ao Passeio Guemes (o local mais apreciado pelos amantes da boa gastronomia daqui). No dia 20 foi aniversário da Rosane e escolhemos muito bem nossa hospedagem, depois de ler bastante sobre os bons hoteis da cidade. Fiz a revisão da moto na Concessionária Triumph de Salta, a um preço quase o dobro do que pagaria no Brasil. Algumas coisas na Argentina são caríssimas! O preço da minha moto, p.e., é 2,5 vezes ao do Brasil. Parece que a crise argentina não afeta os consumidores motociclistas. Caí pra trás quando vi a fatura do serviço da concessionária, mas não tive escapatória. É algo essencial e inadiável, por conta da garantia de fábrica do veículo.
As fotos estão profissionais parabéns. Forte abraço!
ResponderExcluirNem tanto, nem tanto! O cenário ajuda qualquer fotógrafo neófito
ExcluirTrecho maravilhoso, lindas fotos!
ResponderExcluirDino - lindas paisagens e caminhos, mas frio intenso. Adoraria estar com vcs! Vão com Deus!
ResponderExcluirDe fato, frio além do esperado pra essa época do ano.
ExcluirAnderson- parabéns! A viagem tá top! Estou acompanhando cada foto. Abraço
ResponderExcluirAbração, amigo
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